Apesar do tabaco ser composto por centenas de substâncias químicas, o alcalóide que o constitui que se apresenta como o responsável pela maior parte dos efeitos que o tabaco produz no organismo é a nicotina. Este alcalóide é o responsável directo pela dependência física, por um processo comportamental e farmacológico semelhante ao que determina a dependência do álcool, da heroína ou da cocaína.
Alguns Efeitos
Os efeitos da nicotina sobre o Sistema Nervoso Central são determinantes no desenvolvimento da dependência do tabaco. É a sua acção no cérebro que provoca a sensação de prazer, após o acto de fumar, ou de irritabilidade quando o fumador tenta interromper o consumo.
Mesmo sendo o tabaco uma droga estimulante, a maior parte dos fumadores considera que relaxa; isso deve-se ao facto de, uma vez criado o hábito, o cigarro acalmar a ansiedade provocada pela sua falta.
Estudos realizados associam o consumo de tabaco ao aparecimento de cancros, principalmente no sistema respiratório e ao aparecimento de doenças do sistema circulatório.
Na mulher grávida esta droga aumenta o risco de aborto espontâneo, de complicações durante a gravidez e no parto, de nascimentos prematuros e de diminuição de peso do recém-nascido.
Síndrome de Abstinência
A supressão de nicotina nos fumadores traduz-se em intranquilidade, aumento da tosse e expectoração, impaciência, irritabilidade, depressão, ansiedade e agressividade, má disposição, dificuldade de concentração, diminuição da atenção na condução de veículos, aumento do apetite e do peso corporal e diminuição da frequência cardíaca.
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