O marcado carácter social do álcool e a grande aceitação de que goza permitem catalogar como normais padrões de consumo que, na realidade, são claramente exagerados. Poucos minutos depois da ingestão do álcool, este passa para a corrente sanguínea, onde pode manter-se várias horas, e a partir da qual exerce a sua acção sobre diversos órgãos do corpo.
Alguns Efeitos
Alguns Efeitos
O álcool actua bloqueando o funcionamento do sistema cerebral responsável pelo controlo das inibições, fazendo com que o indivíduo se sinta eufórico, alegre e com uma falsa segurança em si mesmo que o poderá levar, em determinadas ocasiões, à adopção de comportamentos de risco.
Contrariamente ao que se diz, o álcool não é um estimulante do Sistema Nervoso Central mas sim um depressor, pois à sensação inicial de euforia e de desinibição, segue-se um estado de sonolência, turvação da visão, descoordenação muscular, diminuição da capacidade de reacção, diminuição da capacidade de atenção e compreensão, fadiga muscular, etc.
O excessivo consumo de álcool produz acidez no estômago, vómito, diarreia, baixa da temperatura corporal, sede, dor de cabeça, desidratação, falta de coordenação, lentidão dos reflexos, vertigens e mesmo dupla visão e perda do equilíbrio.
Os casos mais graves de intoxicação levam à perda de consciência, ao coma e, inclusivamente, à morte por depressão cardio-respiratória.
O consumo habitual na mulher grávida pode dar lugar ao chamado síndrome alcoólica-fetal, caracterizado por malformações no feto, baixo coeficiente intelectual, etc. O álcool aumenta o risco de acidentes e de problemas sociais, sendo este aumento directamente proporcional ao seu consumo.
Síndrome de Abstinência
A supressão do álcool no consumidor costuma desencadear um enorme síndrome de abstinência, que requer atenção médica urgente, e que é caracterizada por cefaleias, náuseas, enjoos, vómitos, inquietação, nervosismo e ansiedade, cãibras musculares, tremores, irritabilidade, delírios e alucinações.
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